Domingo passado (10) uma reportagem estarreceu meu desânimo natural e típico do dia. A fantástica frase que abria a matéria de um certo night show era mais ou menos assim: “Polêmica, a babá pode usar a piscina do seu condomínio?”. Nem a emoldurada voz do Cid Moreira conseguiu acalmar minha abalada percepção.
Como assim, polêmica? Me parece que, ao estar sob o encargo exclusivo de tomar conta de uma (ou mais) criança (s), é intrínseco que uma babá acompanhe-a(s) em todas as suas atividades recreativas. Não consigo conceber que o preconceito e a síndrome-do-nariz-empinado cheguem ao ponto de barrar a entrada da empregada e, por conseqüência, da criança, numa área de lazer aberta a todo o condomínio.
“Ah, mas a babá não mora no prédio”, alegam os narizes empinados. Usam a norma como meio de proibição, ainda que erroneamente. Ora, aposto que as babás passam mais tempo nos condomínios de luxo do que as madames e os empresários que pagam os aluguéis ou possuem o imóvel. Feitos os trâmites legais e exames médicos, por que uma babá não poderia cuidar de uma criança na piscina? Estariam, então, os filhos da classe média alta proibidos dessa benesse por puro preconceito?
A reportagem me fez pensar que estamos à beira de um apartheid social. Assim, fica difícil ver alternativas plausíveis para uma nação tão controversa, mas que precisa, antes de tudo, de união.
Como assim, polêmica? Me parece que, ao estar sob o encargo exclusivo de tomar conta de uma (ou mais) criança (s), é intrínseco que uma babá acompanhe-a(s) em todas as suas atividades recreativas. Não consigo conceber que o preconceito e a síndrome-do-nariz-empinado cheguem ao ponto de barrar a entrada da empregada e, por conseqüência, da criança, numa área de lazer aberta a todo o condomínio.
“Ah, mas a babá não mora no prédio”, alegam os narizes empinados. Usam a norma como meio de proibição, ainda que erroneamente. Ora, aposto que as babás passam mais tempo nos condomínios de luxo do que as madames e os empresários que pagam os aluguéis ou possuem o imóvel. Feitos os trâmites legais e exames médicos, por que uma babá não poderia cuidar de uma criança na piscina? Estariam, então, os filhos da classe média alta proibidos dessa benesse por puro preconceito?
A reportagem me fez pensar que estamos à beira de um apartheid social. Assim, fica difícil ver alternativas plausíveis para uma nação tão controversa, mas que precisa, antes de tudo, de união.
10 comentários:
Talvez eles peguem o que devem considerar a maior doença da empregada: a pobreza!
É... o mundo deles gira em torno dos próprios umbigos!!
e essa até não faz parte da polêmica dos cartões corporativos? quem faz a segurança deve acompanhar o seu protegido em todas as circunstâncias em que este se expõe.
empregadas q gostam de piscinas, uni-vos!
Atualizei-me!!!
Bah, quando eu vi essa manchete pensei: credo, que decadência esse Fantástico!
Me recusei a assistir à matéria, mas realmente, faz sentido o que tu disse.
Samir, eu acho que o que eles levantaram foi o fato de a empregada tomar banho junto com as crianças na piscina e não apenas acompanhá-la e vigiá-la de fora. De qualquer forma, não justifica a "polêmica". Depois, se acontece algo com a criança a culpa é de quem? Da empregada, obviamente...
Beijo
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Mazá! Agora Samir começar definitivamente sua vida de cronista. Vai até ganhar dinheiro com isso! huehue
Amo trabalhar domingo a noite e "ter" que perder esse programa decadente... Fico mais ácido domingo a noite devido as aberrações desse "programinha".
Abração
uma ex-empregada se sentia lisonjeada porque eu e ela comíamos a mesma comida... ela havia trabalhado em uma casa onde a empregada almoçava uma outra comida, que não fosse a da família.
Não estamos à beira de um apartheid social, estamos mergulhados, a milhares de quilômetros da superfície.
O preconceito é a droga da humanidade. Rebaixando o outro, pela lógica eu sou superior, não é isso que acontece?
Quanto mais informação temos à disposição, mais ignorantes fazemos questão de ser.
Abraço.
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